terça-feira, 19 de agosto de 2014

São Benedito, “O Santo Mouro”


Confessor da Fé 

1526 - 1589 

Nascido na Sicília, em 1526, era filho de escravos em uma propriedade próxima de Messina. Foi libertado ainda muito jovem por seu Senhor.
Manifestou desde os dez anos uma pronunciada tendência para a penitência e para a solidão. Guardando rebanhos, entregava-se à oração, e os maus tratos que recebia dos companheiros foram a ocasião para se voltar com mais fervor para Jesus, fonte de toda consolação. Aos 18 anos, com o fruto de seu trabalho, provia a si mesmo e aos pobres.
Tinha vinte e um anos quando foi insultado publicamente por causa de sua cor. A atitude digna e paciente que teve na ocasião não passou despercebida, e o líder de um grupo de eremitas franciscanos o convidou a fazer parte da comunidade. Benedito aceitou o convite, e, com o tempo, passou a ser o seu novo líder.
Por volta de 1564, o grupo se dispersou, e Benedito foi aceito como irmão leigo pelos frades franciscanos de Palermo, começando por trabalhar na cozinha.
Em 1578, eles precisaram de um novo guardião (título dado ao superior), e Benedito foi o escolhido, apesar de ser leigo e analfabeto. Ele só aceitou o cargo depois de compreensível relutância, mas administrou o mosteiro com grande sucesso, tendo adotado uma interpretação bem mais rigorosa das regras franciscanas.
A sua conduta no cargo justificou plenamente a escolha dos superiores: foi respeitoso para com os padres, caridoso para com os irmãos leigos, condescendente para com os noviços, e foi por todos respeitado, sem que ninguém tentasse abusar de sua humildade.
Sua confiança na Providência foi sem limites: recomendara ao porteiro jamais recusar esmolas aos pobres que se apresentassem. Dava a seus religiosos o exemplo de todas as virtudes. Era sempre o primeiro no coro e nos exercícios da comunidade, o primeiro na visita aos doentes e no trabalho manual.
Na direção do noviciado demonstrou uma grande doçura e consumada prudência: os noviços tiveram nele um guia seguro, um pai cheio de ternura e um excelente mestre da Escritura, cujas leituras do Ofício lhes explicava com surpreendente facilidade.
Sem saber ler nem escrever, tinha, manifestamente, o dom da ciência infusa, acontecendo-lhe de dar respostas luminosas a mestres em Teologia que o vinham consultar. A este dom unia também o da penetração dos espíritos e dos corações.
Sua vida tornou-se um exercício contínuo de todas as virtudes, e Deus lhe concedeu o dom de operar milagres.
Terminado o tempo de seu cargo, voltou novamente ao ofício de cozinheiro, felicíssimo por reencontrar a vida obscura e oculta, objeto de todos os seus desejos.
Em 1589 caiu gravemente doente, e Deus lhe revelou que seu fim estava próximo. Na recepção dos últimos sacramentos experimentou como que um antegozo das alegrias celestes. Morreu docemente no dia 4 de abril.
Foi canonizado em 1807, e normalmente em suas imagens traz o menino Jesus nos braços, que lhe foi colocado por Maria Santíssima, pela sua grande devoção, e pela suave doçura com a qual Jesus preencheu o seu coração.
São Benedito foi chamado de "O Santo Mouro", por causa de sua cor negra. 

Sua festa litúrgica é celebrada em 5 de outubro.
Certamente é uma dos santos mais populares no Brasil, cuja devoção nos foi trazida pelos portugueses, e são inúmeras as paróquias e capelas que o escolheram como padroeiro, inspiradas em seu modelo admirável de caridade e humildade.

Oração a São Benedito

Glorioso São Benedito, grande Confessor da fé,
com toda confiança venho implorar
a vossa valiosa proteção.
Vós, a quem Deus enriqueceu com os dons celestes,
impetrai-me as graças que ardentemente desejo,
para maior glória de Deus.
Confortai o meu coração nos desalentos!
Fortificai minha vontade para cumprir bem os meus deveres!
Sede o meu companheiro nas horas de solidão e desconforto!
Assisti-me e guiai-me na vida
e na hora da minha morte, para que eu possa bendizer a Deus nesse mundo
e gozá-lo na eternidade. Com Jesus Cristo, a quem tanto amastes.
Assim seja.
Pode-se fazer a novena, rezando-se esta oração 9 dias seguidos.
(Com aprovação Eclesiástica)

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Referências





 NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

DÂNGELO, J. A.; FATTINI, J. G., Anatomia Humana Básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2011.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Membro Inferior

  OSSOS DOS MEMBROS INFERIORES            

      Os ossos do quadril unem- se anteriormente na sínfise púbica, e posteriormente articulam- se na face da parte lateral do osso sacro. O fêmur é um osso da coxa que se articula com os ossos do quadril  e da  tíbia. Formando o esqueleto da perna e unindo o esqueleto do pé estão a tíbia e a fíbula.



Fêmur



      
      É o maior osso do esqueleto. Classificado como osso longo, apresenta duas epífises  (proximal e distal) e uma diáfise ou corpo. O fêmur articula- se  pela sua extremidade proximal com o osso do quadril, e pela extremidade distal com a tíbia.
      Examine a extremidade proximal do fêmur, localize a cabeça do femural, esferoide. A cabeça do fêmur apresenta uma pequena depressão. A fóvea da cabeça do fêmur onde se encaixa um dos ligamentos da articulação do quadril, o ligamento da cabeça do fêmur. A ligação da cabeça femural com o corpo do osso faz-se pelo colo do fêmur.



       O exame cuidadoso do ponto de união do colo do fêmur, em vista anterior, mostra uma linha saliente, a linha intertrocantérica, mascarada lateral e superiormente pela presença de uma grande massa óssea, o trocânter maior.  O trocânter maior esta justaposto á base do colo do fêmur. O trocanter maior na sua parte mais superior recobre uma depressão profunda, a fossa trocantérica e esta em conexão com um projeto ósseo menor e medial, o trocânter menor, através da crista intertrocantérica.







Diáfise


Tem uma secção de forma aproximadamente triangular no terço médio e, assim, apresenta as faces anterior, medial e lateral. 

Epífise Distal



      Ela se expande em duas massas volumosas, os côndilos medial e lateral do fêmur. Estão unidas anteriormente numa superfície lisa, a face patelar, para receber a patela.  Vista posteriormente os côndilos do fêmur mostram-se separados pela fossa intercondilar. Na parte superior do côndilo medial apresenta uma projeção óssea denominada tubérculo adutor. Ambos os côndilos apresentam pequena projeção nas suas superfícies não articulares, denominadas epicôndilos medial e lateral.

Patela


A articulação do joelho envolve, na verdade, três ossos: o fêmur a tíbia e o patela. Assim os côndilos do fêmur articulam-se com os da tíbia e a face patelar recebe a patela quando a perna está fletida. Como em todas as articulações do tipo gínglimo, as partes mais resistentes e  reforçadas da cápsula articular situam-se nos lados da articulação para impedir os deslocamentos medial  ou lateral. Por outro lado, para facilitar a flexão e a extensão as porções anterior e posterior da capsula são mais fracas.



Tíbia e Fíbula



São dois ossos longos, fortemente unidos, os quais, com a membrana interóssea distendida entre eles, formam o esqueleto da perna. A tíbia é medial e mais robusta que a fíbula, articulando-se com o fêmur pela sua extremidade proximal. Distalmente , entretanto, ambos os ossos articulam-se com o tálus, mas a tíbia é a responsável pela transmissão de peso a esse osso.








Fíbula



    É um osso longo, muito menos volumoso que a tíbia com a qual se articula proximal e distalmente.Sua extremidade superior é constituída pela cabeça da fíbula, na sua superfície medial uma faceta oval, sitado posteriormente destinada a articulação com a face articular fíbula do côndilo lateral da tíbia: é a face articular da cabeça da tíbia. 




Epífise Proximal
Cabeça da Fíbula  => forma irregular
 Face Articular para a Tíbia  => face plana que articula-se com o côndilo lateral da tíbia

Epífise Distal
 Maléolo Lateralexpanção distal da fíbula
 Face Articular para o Tálus

Corpo (Diáfise)
 Borda Anterior => espessa e áspera
 Borda Interóssea  => crista interóssea
 Borda Posterior  => inicia no ápice e termina na borda posterior do maléolo lateral
 Face Medial  =>estreita e plana. Constitui o intervalo entre as bordas anterior e interóssea
 Face Lateral => é convexa e localiza-se entre as bordas anterior e posterior
 Face Posterior  => entre as bordas posterior e interóssea

O esqueleto do pé




 O esqueleto do pé, assim como o da mão, constitui-se de ossos irregulares articulados em si, o tarso, com o qual se articulam cinco ossos longos, em conjunto denominados metatarso; com os  ossos do metatarso,  por sua vez, articulam-se as falanges dos dedos.
Na figura abaixo identificamos os ossos que constituem o esqueleto do pé detalhadamente.



Tarso




São em número de 7 divididos em duas fileiras: proximal e distal.
Fileira Proximal: Calcâneo (túber do calcâneo) e Tálus (tróclea) 
Fileira Distal: NavicularCubóideCuneiforme MedialCuneiforme Intermédio (Médio) e Cuneiforme Lateral

Metatarso
É contituído por 5 ossos metatarsianos que são numerados no sentido medial para lateral em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos do pé, sendo o I denominado hálux e o V mínimo. Considerados ossos longos. Apresentam uma epífise proximal que é a base e uma epífise distal que é a cabeça.

Dedos do Pé
Apresentam 14 falanges:
Do 2º ao 5º dedos:
 1ª falange (Proximal)
 2ª falange (Média)
 3ª falange (Distal)
Hálux:
 1ª falange (Proximal)
 2ª falange (Distal)



domingo, 1 de junho de 2014

Apresentação



                                                       CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
                                       INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE                                                                       


Claudilene G. S. Lorenzo
Claudete G. Silva
Marlucia S. Barros
Mônica F. Marques
Natália Eliza S. Abreu






Membros Inferiores







Belo Horizonte
 2014


Cintura Pélvica

      

   A pelve constitui a parte mais inferior do tronco e esta constituída por um anel ósseo, formado pelos ossos do quadril, sacro e coccix, que abriga orgãos do sistema reprodutor e urinário e a porção final do canal alimentar ( reto e canal anal). 

       Parte do grupo dos ossos dos membros inferiores e formado pela pelve, a cintura pélvica é uma articulação triaxial estável responsável pela sustentação e estabilização do tronco além de proteção das vísceras. Na pelve  e no tronco se mantém o centro de gravidade das forças.      

      O osso do quadril é constituído pela fusão de três ossos: o íleo (superior), ísquio (inferior) e púbis (antero-inferior). Anteriormente, os dois ossos do quadril se unem e se articulam na região da sínfise púbica. Já posteriormente, ambos vão se articular com o sacro. Assim, o anel ósseo formado entre o íleo, ísquio e pubis, além do sacro e cóccix (este parte da coluna vertebral) compõem a pelve.      

      As principais funções do membro inferior são a locomoção e a sustentação do peso.  


Osso do Quadril

      O osso do quadril é um osso plano e irregular, participa das articulações com o sacro e o fêmur. Possui função de movimento,  proteção dos órgãos pélvicos  e transmite aos membros inferiores o peso de todos os segmentos do corpo situados acima dele.

      Sua formação envolve três ossos isolados: o ílio, o ísquio e o pubis. Esses três ossos se unem onde mais se sente o peso suportado pelo osso do quadril, ou seja, o centro do acetábulo (fossa articular que recebe a cabeça do fêmur). Até a puberdade esses três osso que formam o quadril permanecem unidos por cartilagem. Após essa fase, ocorre a ossificação da cartilagem e o osso do quadril passa a ser único. Assim os ossos do quadril constituem a pelve  maior, que aloja órgãos abdominais e pela pelve menor, que aloja os órgãos do sistema genital.
     Na vista lateral da pelve encontra- se o acetábulo. A parede desta cavidade é interrompida pela inferiormente pela incisura de acetábulo. Ainda é possível identificar a face semilunar, onde a cabeça do fêmur irá deslizar. A porção do ílio situa- se superiormente ao acetábulo e constituem a face glútea da asa do ílio, pois serve para a fixação dos músculos glúteos. A espinha ilíaca ântero-superior serve para a fixação do ligamento inguinal. Inferiormente ao acetábulo encontra- se o forame obturado. 




Ilio, Isquio e Pube






ÍLIO


É divisível em duas partes: corpo e asa (superior). A separação se indica por uma linha curvada (linha arqueada) na superfície interna, e na superfície externa pelo acetábulo. É a parte superior em forma de leque do osso do quadril. A asa do ílio corresponde à abertura do leque; o corpo do ílio corresponde ao cabo. Em sua face externa o corpo participa da formação do acetábulo. A crista ilíaca, a borda do leque, tem uma curva que segue o contorno da asa entre as espinhas ilíacas anterossuperiores e posterossuperiores. A face côncava anteromedial da asa forma a fossa ilíaca. Posteriormente, a face sacropélvica do ílio tem uma face auricular e uma tuberosidade ilíaca, para articulação sinovial e sindesmótica com o sacro. 

Destacamos:



- Espinha ilíaca póstero-superior
- Espinha ilíaca póstero-inferior
- Espinha ilíaca ântero-superior
- Espinha ilíaca ântero-inferior
- Crista ilíaca
- Face glútea (externa) 
- Linha glútea anterior
- Linha glútea inferior
- Linha glútea posterior

- Fossa ilíaca

ÍSQUIO

Constitui a zona inferior da pelve que apoia o corpo quando na posição sentada. É formado pelo corpo do ísquio e ramo ísquio-púbico (ramo inferior púbico), os quais ligam o íleo e o púbis; além da tuberosidade do ísquio, onde se inserem músculos responsáveis pela extensão dos membros inferiores.

O corpo ajuda a formar o acetábulo e o ramo forma parte do forame obturado. A grande protuberância posteroinferior do ísquio é o túber isquiático. A pequena projeção posteromedial pontiaguada perto da junção do ramo e do corpo é a espinha isquiática

Destacamos:


- Túber isquiático
- Incisura isquiática menor
- Espinha isquiática
- Incisura isquiática maior

- Corpo e ramo


Pube

Forma o terço inferior e anterior do ilíaco. É formado por um corpo e dois ramos. é um osso angulado que tem um ramo superior, o que ajuda a formar o acetábulo, e um ramo inferior, que ajuda a formar o forame obturado. Um espessamento na parte anterior do corpo do púbis é a crista púbica, que termina lateralmente como uma elevação proeminente, o tubérculo púbico




Destacamos:

-Crista obturatória
- Tubérculo púbico
- Ramo inferior do púbis
- Ramo superior do púbis
- Face sinfisal
- Iminêcia Íleopúbica
- Púbis(linha) pectíne

Acetábulo







      A cabeça do fêmur articula-se com os ossos do quadril, encaixando- se no acetábulo para constituir uma juntura sinovial de tipo esferóide, triaxial, denominada articulação do quadril. Embora apresente características bem semelhantes á articulação do ombro, a do quadril não permite a mesma amplitude de movimentos. Por outro lado é mais robusta e estável, pré-requisitos indispensáveis para a transferência de peso que ocorre neste nível. Além disto, a profundidade do acetábulo é aumentada por um anel fibrocartilaginoso, o lábio do acetábulo, o qual, na verdade, estreita a boca do acetábulo de tal maneira que o seu maior diâmetro é um pouco menor do que o diâmetro máximo da cabeça do fêmur, melhorando assim as condições do encaixe.


Forame Obturatório



Inferiormente ao acetábulo vê-se uma grande abertura, o Forame Obturatório, assim chamado  porque no vivente ele é fechado, exceto numa pequena porção superior, pela membrana obturadora.


Músculos do Membro Inferior

TRÍGONO FEMURAL



CANAL ADUTOR

 Limitado ao nível 1/3 médio da coxa e o músculo vasto medial anterolateralmente, e os adutores longos e magno posteriormente. O teto deste canal é formado pela fácia subsatorial. A artéria femural, veias femurais e nervo safeno percorrem o canal adutor. Este canal termina no hiato tendíneo do músculo adutor magno, e é neste ponto que os vasos femurais passam para a fóssea polplítea. O nervo safeno não passa a fossa polplítea.

MÚSCULO SARTÓRIO


Cruza obliquamente a coxa, látero-medialmente, descrevendo um curso espiral. É inervado pelo n. femoral do plexo lombossacral. Ele é o flexor da coxa e da perna.

MÚSCULO ÍLIOPSOAS

Tem duas porções, o ilíaco, lateral e o psoas maior, medial. Apenas a parte mais distal do músculo situa-se na membro inferior. É inervado pelo plexo lombar, o m. ilíaco é inervado por ramos da n. femoral que se origina no abdome. É um importante flexor da coxa.

Músculo quadríceps da coxa

               É o mais volumoso e potente músculo do corpo humano, constitui a maior parte da massa muscular da região anterior e medial da coxa. Apresenta quatro cabeças de origem: reto da coxa, vasto medial, vasto lateral e vasto intermédio. O músculo reto da coxa é o motor da articulação do quadril, o tendão de inserção do músculo reto da coxa e que serve também para fixação das outras cabeças do músculo quadríceps, é conhecido como tendão do quadríceps.
O ligamento patelar é a extremidade distal do tendão do quadríceps. O reto da coxa é um músculo bi-articular que age na articulação do quadril e do joelho; no quadril ele é um flexor da coxa, e no joelho é um extensor da perna. Está inervado pelo nervo femoral e do plexo lombo-sacral. Os músculos pectíneo; adutor longo, adutor curto, adutor magno e grácil, são conhecidos como grupo adutor: eles ocupam a região antero-medial da coxa.
O adutor longo e o pectíneo são mais superficiais; o grácil é o mais medial, o adutor curto está recoberto pelo adutor longo, e o adutor magno está recoberto pelo adutor curto, longo, e pelo vasto medial. Os músculos pectíneo, adutor longo, adutor curto e o grácil são inervados pelo ramo anterior do músculo obturatório, o músculo adutor magno recebe dupla inervação pelo ramo posterior do nervo obturatório, e pelo nervo isquiático (o músculo pectíneo pode as vezes ter dupla inervação, recebendo ramos do nervo femural e do obturatório).
O musculo adutor magno tem uma porção extensora da coxa. O pectíneo e os adutores são auxiliares na flexão da coxa, e o grácil tem ação na flexão da perna.



                       Músculos piriformes, obturatório interno e externo, gêmeos superiores e inferiores, quadrado da coxa: são designados como músculos curtos da região glútea. Os músculos periformes, obturatório interno, quadrado da coxa e gêmeos superior e inferior, são inervados por ramos do plexo lombo-sacral, o músculo obturatório externo é inervado pelo ramo posterior do nervo obturatório; são rotadores laterais da coxa.

 Músculos piriformes




gêmeos superiores


obturatório interno 


obturatório externo

Músculo tensor da fácia lata: situa-se na parte antero-lateral e proximal da coxa, mas pertence ao grupo glúteo. É inervado pelo nervo glúteo superior, e é um flexor da coxa, tenciona a fácia lata e auxilia na rotação medial da coxa.


 Músculos da região posterior da coxa: conhecidos em conjunto como músculos do jarrete, cruzam posteriormente as articulações do quadril e do joelho, são eles: bíceps da coxa, semitendinoso, e semimembranoso. O bíceps da coxa é postero-lateral e distalmente constitui o limite lateral da parte superior da fossa polplítea, enquando o semitendinoso e semimembranoso postero-mediais delimitam medialmente; são inervados pelo nervo isquiático. O nervo tibial inverva os músculos semitendinoso, semimembranoso, e a porção longa do bíceps da coxa, e o nervo fibular comum inerva a porção curta da coxa; agem sobre as articulações do quadril e do joelho.

bíceps da coxa



semitendinoso

semimembranoso


             Movimentos da coxa na articulação do quadril: a articulação do quadril é do tipo esferóide triaxial, permitindo a flexão, extersão, adução, abdução e rotação medial e lateral da coxa, a combinação destes movimentos resulta na circundação. Na flexão, a coxa é movida anteriormente e na extensão a coxa retorna de qualquer grau de flexão posteriormente.  Na abdução o membro inferior é afastado do plano mediano, e na adução consiste no retorno do membro interior de qualquer grau de abdução, até tocar no membro oposto.

                Rotação medial e lateral da coxa: a rotação medial ocorre quando o fêmur é tracionado anteriormente, e gira em torno deste eixo medialmente. A rotação lateral ocorre quando o movimento se faz em sentido inverso. Os músculos rotadores que se originam na pelve anterior ao eixo de rotação, tracionam o fêmur anteriormente em torno do eixo e produzem a rotação medial, não importando se inserem anterior ou posteriormente no fêmur.


         Músculos da região glútea: a massa de músculos que se situa posteriormente à articulação do quadril, confere a região glútea. É o maior acúmulo de tecido adiposo na tela subcutânea aumentando a proeminência da região glútea (nádegas). A massa muscular da nádega esta constituída principalmente pelos músculos glúteos máximo, médio e mínimo, partindo do plano superficial para o profundo. O glúteo máximo recobre não só os músculos glúteos médio e mínimo, mas também os músculos curtos desta região: periforme, obturatório interno e externo, gêmeos superior e inferior e o quadro da coxa.




Músculo glúteo máximo: é um músculo volumoso situado superficialmente na região glúteo, inervado pelo nervo glúteo inferior do plexo lombo-sacral. É um extensor da coxa, e rotador lateral da coxa, participa na extensão do tronco junto com os membros inferiores fixos.



Músculos Superficiais da região posterior da perna:



 Músculos profundos da região posterior da perna:
  

 MÚSCULOS DA PERNA VISTA POSTERIOR


                                    Fonte: NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

                                        MÚSCULOS DA PERNA VISTA POSTERIOR

      Fonte: NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.